Valença, 31 de maio de 2019

O caramujo africano é uma praga exótica, que entrou no Brasil para ser uma opção mais rentável de substituição ao escargot. Como não deu certo na culinária, os criadores soltaram na natureza os moluscos, introduzidos no país na década de 80.
O período de chuvas prolongado favorece o surgimento de uma praga que já é velha conhecida dos moradores de Valença: o caramujo africano gigante. O Centro de Controle de Zoonoses vem recebendo reclamações de moradores e orienta sobre as formas de extinguir os moluscos terrestres.
Embora não seja venenoso, o molusco é hospedeiro intermediário de duas espécies de parasitas que podem causar infecções abdominais ou meningoencefálica. Por isso, o cuidado no manejo e eliminação dos caramujos deve ser redobrado. Em caso de contato com os caramujos africanos, basta lavar bem a área com água e sabão.
Os melhores horários para a coleta dos moluscos são pela manhã ou no fim da tarde. Deve-se fazer o manejo com as mãos protegidas por luvas ou sacos plásticos. Antes de jogar os caramujos no lixo comum, é preciso matá-los. Para isso, a forma adequada de eliminar os moluscos dos quintais é fazendo a catação, periodicamente, colocá-los em sacos plásticos ou recipientes contendo cal virgem para que ocorra a desidratação dos mesmos. Em seguida deve-se escorrer a água na rede de esgoto sanitário e queimar as conchas em um recipiente de metal ou de barro, com cuidado, para evitar acidentes. Após isso, quebrar as conchas e enterrá-las no solo para que não virem criadouro de mosquitos transmissores de outras doenças, como dengue, zika e chikungunya.

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