Educação que Transforma – 20 pinturas murais em comemoração aos 200 anos do município

Valença, 19 de setembro de 2023

O projeto “Educação que Transforma” murais urbanos, tem a realização da FAA – Fundação D. André Arcoverde e do Colégio Arcoverde que recebe as pinturas murais no muro lateral do Colégio, com 240 m2 de arte urbana.

Conta com 17 artistas, selecionados através de chamamento público e mais 3 murais que estão sendo realizados por alunos do Colégio Arcoverde, com a supervisão do artista Jonas Brandão.

Para fundamentar a pesquisa histórica, o projeto tem a importante contribuição do historiador José Ricardo Ferraz, do memorialista Gustavo Abruzzini, da escritora e pesquisadora Sonia Ortiz e do professor Gilberto Monteiro. Conta ainda com a assessoria cultural da Fundação Lea Pentagna e com a parceria da Prefeitura Municipal e Câmara Municipal de Valença.

Na curadoria e produção, a empresa Mimos Brasil, Marcia Valença e Josué Soares, que já foi responsável na cidade pela realização dos eventos Invasão da Poesia, Festival Estudantil de Poesia e os murais urbanos “2 Séculos da Princesa da Serra” em parceria com a Fundação Lea Pentagna.  O projeto foi um dos únicos da região a ser classificado no edital “Rua Cultural”, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e contou também com importantes apoio e a parceria da Prefeitura Municipal de Valença.

Para outubro de 2023, mês que marca a comemoração dos 200 anos do município, Josué Soares e Marcia Valença, receberam do professor José Rogério Neto, presidente da FAA – Fundação Educacional Dom André Arcorverde – a importante missão de ampliar as pinturas pelos muros da cidade, no Colégio Arcoverde, tombado pelo Patrimônio Histórico.

Desta vez dando visibilidade ao tema da “Educação que Transforma”.

Marcia Valença destaca que o processo educativo nasce muito antes do letramento e para isto é muito importante a representatividade dos povos originários: “Valença reproduz em sua cultura, saberes ancestrais de nações indígenas como Puris e Araris, e de povos escravizados africanos. De congoleses, angolanos e guineenses, em nome da exploração da mão de obra para o cultivo do café, Valença – pelo torto viés da escravidão – Valença recebe a cultura milenar de representantes do continente berço da humanidade.”

Para Josué Soares, o tema Educação perpassa por todo o desenvolvimento da cidade. “Expressar a Educação é mergulhar na História no que ela tem de mais sólido e profundo. As raízes que sustentam a memória e constroem o futuro costurando arte, cultura, ensino e valores.”